Alimentação x Quarentena: O que realmente muda?
Estamos vivendo um período atípico e bem desconhecido, só isto já nos tira da zona de conforto ou no mínimo, de conhecimento. E aí vêm a ansiedade pelo amanhã, o medo de se infectar, o receio de já estar infectado… Começamos a partir daí descontar na alimentação.
Em contra partida, ouvimos e lemos muitos estudos que abordam sobre alimentação para potencializar a imunidade. Mas o que de fato contribui para uma boa imunidade? O que de fato constitui a saúde e qualidade de vida?
É mais simples do que pensamos… Vou listar para você:
- Boa noite de sono (dormir bem e sem ficar acordando, acordar descansado. Para adultos em torno de 8 horas/dia e idosos 6 horas/dia, a criança fica a critério da mesma, normalmente com a rotina da noite a criança vai estabelecendo seus próprios horários de sono).
- Alimentação saudável (não significa restringir grupos alimentares, mas sim estabelecer um equilíbrio, de preferência procure um nutricionista para te acompanhar e ajudar a definir o que comer, em que horas e de que forma. Mas vale para todos: comer mais vegetais, cereais integrais, leguminosas, carnes magras e oleaginosas).
- Prática regular de atividade física (não precisa ser esportes de grande impacto ou musculação, o mínimo que conseguir manter neste período é válido por exemplo: uma caminhada/corrida, aula de dança do Youtube, aula de aeróbios que academia posta regularmente na rede social).
- Manejo do estresse (muitos estão trabalhando em casa e com isso o lar deixa de ser um lugar tranquilo e de descanso, para isso é importante saber definir os horários de início, pausa e fim bem como planejar a alimentação para que nem o trabalho e nem as refeições sejam afetadas pela falta de tempo)
E boa imunidade começa com boa alimentação e para te auxiliar no planejamento das suas principais refeições, aqui vai uma dica:
- Café da manhã: fonte de carboidrato (integral de preferência, pão, aipim, batata doce, tapioca) + fonte de proteína (ovo, atum, frango, iogurte) + fonte de gordura (azeite, queijos) + fruta (morango, kiwi, maçã) + fonte de fibra (linhaça, chia, aveia, psyllium).
- Almoço e Jantar: 50% salada (crua ou cozida), 25% carboidratos (arroz, tubérculos, massas), 25% proteína animal e/ou leguminosas (carne bovina, frango, porco, ovos, peixe + feijões, lentilhas, grão de bico), 1 fruta (laranja, bergamota, limão)
- Lanches intermediários: dar preferência a frutas do que pães e biscoitos.
ATENÇÃO: é interessante reduzir o consumo de sal, açúcar e industrializados como refrigerantes, balas, bolos, sorvetes, salsichas, hambúrgueres, salgadinhos de pacote e fritos, macarrão instantâneo, gordura hidrogenada, carnes processadas e temperos prontos. Estes alimentos contêm muito conservante, aromatizante, corante, gordura e além de muito sal e açúcar o que prejudica a saúde a médio e longo prazo.
Eu te garanto que se você se alimentar de comida de verdade terá uma maior qualidade de vida. Porém para saber as quantidades e o horários que mais condiz com seu perfil, é interessante buscar por um nutricionista, onde passará por uma anamnese, avaliação física, avaliação de exames de sangue e montamos um programa nutricional especializado e individualizado para você para atingir as possíveis deficiências e os devidos excessos.
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Anna Ferreira, Graduada em Nutrição e Pós-graduanda em Emagrecimento e estética.
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